quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Como investir melhor? Ricardo Amorim dá dicas a investidores agressivos.

Por onde começar: veja 5 dicas para quem deseja comprar o primeiro imóvel.

SÃO PAULO – Comprar o primeiro imóvel é um dos principais itens da lista de desejos dos brasileiros, o que tem levado a um aumento do número de financiamentos expressivos nos últimos anos. Ao contrário de outras linhas de crédito, o imobiliário mantém uma expectativa de crescimento considerável para os próximos anos.
Contudo, a tentativa de frear a inadimplência e a alta procura por esta linha de crédito tem levado o mercado a tomar medidas mais restritivas para conceder o crédito. Este fator e a  grande quantidade de oferta de imóveis exigem a preparação do consumidor antes de sair em busca do imóvel.
O primeiro critérios, na avaliação d o consultor de negócios de Finanças na TransUnion e especialista em finanças e crédito, Claudio Conceição, é que seja feito um levantamento detalhado do tipo de imóvel pretende adquirir, a faixa de preço e localização. Depois disso, pelo menos três agentes financiadores devem ser procurados para a definição daquela em que sentir mais confiança.
Para Conceição, o mercado não deve sofrer grandes alterações na forma de concessões de crédito no curto prazo e as normas estabelecidas pelo Banco Central, em setembro de 2013, é a principal novidade do setor a ser considerada para a busca do imóvel. As regras do BC alteraram  os limites do SFH (Sistema Financeiro da Habitação).
Foram elevados, na ocasião, os valores máximos de avaliação na modalidade de financiamento em que podem ser utilizados recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e as taxas são reguladas. Em São Paulo, Rio de janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal o valor máximo dos imóveis que podem ser adquiridos com esse tipo de financiamento é de R$ 750 mil. Nos demais Estados, R$ 650 mil.
Confira a seguir cinco dicas do especialista ao iniciar sua busca pelo primeiro imóvel:
  1. Procure um bom imóvel:  Para quem tem interesse em financiar um imóvel, o primeiro passo, como em qualquer compra, é procurar um bom produto e uma boa condição de negócio.  No caso, o produto é o imóvel que será adquirido e que deverá ser visitado e avaliado quanto às suas condições e sua origem – busque informações sobre o proprietário ou a construtora. A condição do negócio, além do preço e da entrega do imóvel para o comprador, está relacionada também ao financiamento. Portanto, procurar mais de um agente financeiro, simular o financiamento e esclarecer dúvidas é muito importante.
     
  2. Condições para se obter crédito e cuidados necessários: Cada instituição financeira fará a sua avaliação de crédito. Não podemos prever ou estabelecer de forma geral como cada uma dessas instituições faz sua avaliação e quando aprovará ou negará a concessão do financiamento, mas sempre é observado se o comprador tem capacidade de arcar com as prestações. Para o processo de financiamento, o interessado deverá apresentar todos os documentos solicitados pelo banco. O cuidado que todas as pessoas devem ter nesse processo é de não comprometerem em realizar a aquisição do imóvel, fechar contrato ou até fazer pagamentos que, no caso de não conseguirem obter o financiamento, impliquem em discussão com vendedor do imóvel e eventual prejuízo.
     
  3. Fatores que diferenciam os agentes financeiros: As diferenças no crédito imobiliário entre os bancos estão nas taxas de juros, nas tarifas cobradas, nos preços dos seguros, na agilidade de avaliar o crédito, nos aspectos jurídicos e no fechamento do contrato de financiamento. Para saber de fato como são essas diferenças, o aconselhável é visitar os bancos e realizar simulações nos seus sites, além de procurar atestar a idoneidade e solidez do agente financeiro.
     
  4. Construtora versus banco: Como têm como objetivo vender o imóvel, as construtoras podem ser mais flexíveis, solicitar menos documentos e financiar valores mais altos. Já os bancos seguem normas e práticas que implicam em esmiuçar todos os riscos do negócio. Embora possam pedir mais documentos ou ser mais restritivos, os bancos, com essa atuação, podem trazer segurança para quem está comprando o imóvel.
     
  5. O tamanho da entrada: Como em qualquer tipo de financiamento ou empréstimo, é muito bom ter cautela, observar o orçamento familiar e avaliar o impacto das prestações no orçamento. Ao se comprar um imóvel, a entrada tem que ser aquela que cabe no bolso. Se a pessoa tem bastante dinheiro disponível, e falta pouco para comprar o imóvel, é válido dar uma entrada maior, mas sem esgotar suas reservas financeiras.

Fonte: http://economia.uol.com.br

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Caixa bate recorde de R$ 135 bi em 2013 para financiamento da casa própria.

Fonte :uol

Do montante aplicado no último ano, 65% foi destinado à aquisição de imóveis novos e 35% para imóveis usados. 

Em 2013, o número de contratos foi superior a 1,9 milhão, enquanto em 2012 foram firmados 1,2 milhão. 

Pelo programa Minha Casa Minha Vida foram 900 mil unidades contratadas no ano passado, segundo a Caixa, totalizando 3 milhões e 240 mil unidades desde o lançamento do programa. 

O recorde no financiamento a casa própria se deve a melhoria das condições para que os brasileiros adquiram um imóvel, disse o vice-presidente de Habitação da Caixa, José Urbano Duarte. "A estabilidade econômica somada ao aumento da renda e melhores condições de financiamento - taxas de juros menores, prazos maiores, além de maior simplicidade operacional - tem permitido um maior acesso ao crédito para compra do imóvel desejado".

Para 2014, a previsão da Caixa é de que o crédito imobiliário continue crescendo, ficando de 10% a 20% acima do registrado no ano passado.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O Mercado Imobiliário em 2014 - Por Rubens Menin


" Definitivamente, a possibilidade de eclosão de uma Bolha Imobiliária em 2014 está garantidamente descartada."

Com o início de um novo ano, decidi compartilhar com os leitores deste blog o meu pensamento e as minhas estimativas pessoais sobre o comportamento do mercado imobiliário nacional em 2014. Entendo que, em comparação com o ano passado, algumas tendências serão mantidas e muitas outras apresentarão mudanças significativas. Em resumo, registro as seguintes opiniões.
O dinamismo do nosso mercado imobiliário não será uniforme, em função da própria situação da economia nacional e, também, do estágio já alcançado pelos diversos estratos sociais. Como regra geral, acredito que o segmento dos imóveis econômicos continuará aquecido, inclusive pela existência, nesse estrato, de uma demanda reprimida por novas moradias. Já nos segmentos de médio ou alto padrão o dinamismo será substancialmente menor, principalmente pela existência de algum nível de saturação nessas faixas, decorrente de estoques comercializáveis relativamente maiores. Como consequência direta dessas situações, acredito que o preço dos imóveis de maior valor deve interromper a sua escalada, mantendo-se relativamente estável. Da mesma forma, o preço dos imóveis econômicos ainda comportará algum realinhamento, com aumentos da mesma ordem de grandeza ou pouco menores do que os observados em 2013 neste mesmo segmento, em decorrência da demanda reprimida já mencionada.
A existência de estoques (disponibilidade) e as variações entre a demanda e a oferta de moradias em cada estrato determinam, não só o preço de compra e venda dos imóveis, como também, o valor dos aluguéis. Grosso modo, as tendências não são muito diferentes nos dois mercados (compra e aluguel), conquanto possa ser estimado que, embora os aluguéis residenciais devam continuar, em seu conjunto, a subir acima da inflação, os aumentos mais significativos ocorrerão na faixa das habitações econômicas. Para este estrato, não espero qualquer mudança significativa, em 2014, na tendência de alta que vem sendo observada desde 2010, período em que os aluguéis acumularam aumentos superiores a 200%.
Uma variável importante para balizar o comportamento do mercado é o crédito imobiliário. No meu ponto de vista, essa será a variável que mais se modificará em 2014. Depois de vários anos consecutivos de crescimento no montante agregado de financiamentos imobiliários, acredito que a contratação desse tipo de crédito apresentará uma substancial diminuição, para ajustar-se ao novo patamar do mercado. Essa retração decorrerá, diretamente, da diminuição geral do estoque de novos imóveis, ou seja, da redução do número de lançamentos previstos para 2014 por parte da maioria das grandes construtoras, ampliando a tendência já observada no ano passado. Não se trata, aqui, de uma simples variação na demanda ou na oferta. Trata-se da radical diminuição no número dos imóveis que poderiam ser objeto dos contratos de crédito imobiliário. Aliás, na minha percepção, 2014 será o pior dos últimos cinco anos, no que concerne ao número de novos lançamentos e, portando, na contratação de financiamentos.
Essa tendência geral, de diminuição de ritmo, também não será uniforme. O Programa governamental “Minha Casa, Minha Vida”, ainda que com menor ímpeto, continuará ocupando um lugar de destaque no panorama da construção civil brasileira. Já é bem conhecida a característica de elasticidade-renda da procura por novas moradias, notadamente nos estratos econômicos que emergiram com as políticas continuadas de distribuição de renda.
Assim como vem acontecendo desde 2009, esse novo ano frustrará, mais uma vez, a torcida pessimista daqueles que vaticinam a chegada de uma Bolha Imobiliária no Brasil. Nesse particular, o mercado nacional nunca esteve tão sólido e tão protegido, seja pelo seguro mecanismo de avaliação do crédito imobiliário (LTV – Loan-to-Value de apenas 71,2% na média nacional), seja pelo montante de financiamentos contratados nessa modalidade (cerca de apenas 8% do PIB, apesar de todo o crescimento verificado nos últimos anos). Definitivamente, a possibilidade de eclosão de uma Bolha Imobiliária em 2014 está garantidamente descartada.
Infelizmente, tenho que finalizar este tópico com uma pitada pessimista: pessoalmente, não acredito que 2014 será o ano em que os decisores governamentais e as forças políticas iniciarão um combate objetivo ao nosso pior inimigo, qual seja, o excesso de burocracia. Tenho tentado mostrar, neste blog, o custo altíssimo da nossa emperrada burocracia para todos os cidadãos pagadores de impostos e para as próprias empresas, que acabam tendo comprometidos os seus resultados e a sua competitividade. Agora, registro, também, a minha convicção de que essa mesma burocracia tem uma grande parcela de culpa na queda de dinamismo do mercado imobiliário neste ano que se inicia.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Vendas de imóveis novos em SP crescem 28,6% em novembro

As vendas de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo subiram 28,6 por cento em novembro em relação a outubro e atingiram 2.777 unidades, informou nesta sexta-feira o sindicato que representa o setor, Secovi-SP.

O sindicato não forneceu a base de comparação com novembro de 2012. Pelo divulgado em janeiro de 2013, as vendas na ocasião tinham sido de 2.601 unidades.
As vendas de imóveis de três dormitórios responderam por 37,6 por cento do volume de vendas e atingiram 1.044 unidades, em novembro, disse o Secovi.
A comercialização de imóveis em novembro passado alcançou 2,02 bilhões de reais, resultado 79,8 por cento maior que o do mês anterior.
Já no acumulado do ano até novembro, as vendas cresceram 27,1 por cento em relação a 2012, em um total de 30.528 unidades, disse o Secovi. O volume de vendas atingiu 17,8 bilhões de reais, alta de 37,4 por cento sobre 2012.
Considerando a região metropolitana de São Paulo, as vendas em novembro atingiram 6.375 imóveis em novembro, um crescimento de 38,1 por cento sobre outubro. No acumulado do ano, as vendas na região cresceram 20,9 por cento, para 52.402 unidades.
LANÇAMENTOS Em novembro, foram lançadas 4.997 unidades residenciais novas em novembro de 2013, crescimento de 69,2 por cento sobre outubro, informou o Secovi, com base nos dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp).
"Esse foi o melhor resultado em termos de volume de lançamentos registrado desde dezembro de 2011, mês em que foi ofertado o volume recorde de 7.240 unidades novas", disse o Secovi-SP, em nota.
De janeiro a novembro de 2013, foram lançados 29.175 imóveis residenciais, elevação de 19,7 por cento frente às 24.381 unidades ofertadas no mesmo período de 2012.
A entidade espera fechar 2013 com 33 mil novas unidades lançadas, e chegar a um volume de vendas entre 34 mil e 35 mil unidades no período.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Preços de imóveis sobem 13,7% e superam a inflação em 2013.

Alta do preço médio do metro quadrado anunciado em 2013 supera em 8 pontos percentuais a inflação medida pelo IPCA, segundo Índice FipeZap.


São Paulo - O Índice FipeZap Ampliado, indicador que acompanha a variação do preço do metro quadrado dos imóveis anunciados para venda em 16 cidades brasileiras, registrou um aumento no preço médio do metro quadrado de 13,7% em 2013.
A alta ficou oito pontos percentuais acima da inflação medida pelo IPCA, que segundo projeções do Banco Central deve fechar o ano de 2013 em 5,7%. E 8,17 pontos percentuais acima da inflação medida pelo IGP-M, que foi de 5,53%.
O menor aumento foi registrado em Brasília, onde o preço médio do metro quadrado anunciado subiu 4,2% no ano. Todas as outras cidades incluídas no índice tiveram alta acima da inflação em 2013, com taxas variando entre 9,5%, em São Bernardo do Campo, e 37,3%, em Curitiba.
Na cidade de São Paulo foi verificado um aumento de preços de 13,9% no ano, alta inferior à registrada em 2012 (+15,8%).
No Rio de Janeiro, a alta foi de 15,2% em 2013, variação praticamente igual à registrada em 2012, quando os preços subiram 15%.
Como o Índice FipeZap Ampliado, que considera as 16 regiões, ainda não existia em 2012, não foi possível fazer a comparação anual.
Porém, é possível comparar o Índice FipeZap Composto, que leva em conta apenas sete regiões: Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Em 2013, o FipeZap composto registrou alta de 12,7%, ante elevação de 13,7% em 2012.
Veja na tabela o desempenho de cada cidade no Índice FipeZap de 2013, classificadas segundo a variação de preços em 2013, da mais alta para a mais baixa. As cidades em negrito são aquelas que já compunham o Índice FipeZap Composto, existente desde 2010.