terça-feira, 29 de outubro de 2013

MRV tem recorde de vendas para 3º tri e reduz estoques.

Entre julho e setembro, as vendas da companhia chegaram a 1,388 bilhão de reais, no melhor resultado já obtido para o período.


São Paulo - A MRV Engenharia teve alta de 35 por cento nas vendas contratadas do terceiro trimestre ante igual etapa de 2012, dando sequência a esforços para reduzir seus estoques por meio do gerenciamento das vendas em diferentes praças.
Entre julho e setembro, as vendas da companhia chegaram a 1,388 bilhão de reais, no melhor resultado já obtido para o período na história da MRV. O desempenho foi estável quando comparado ao segundo trimestre deste ano.
Os lançamentos de imóveis caíram 25 por cento na comparação anual, para 788 milhões de reais. O montante representa alta de 24 por cento sobre o segundo trimestre.
O diretor-executivo de Finanças da MRV, Leonardo Corrêa, atribuiu o salto das vendas ao fato de a companhia ter mantido o foco em empreendimentos para as faixas 2 e 3 do Minha Casa, Minha Vida --voltado a famílias com renda mensal de 2 mil a 5 mil reais. No terceiro trimestre, 84 por cento das vendas foram elegíveis ao programa habitacional do governo.
Corrêa acrescentou que a MRV está colhendo os frutos de sua expansão geográfica, de olho em cidades médias. "Custa caro ir para uma cidade nova, voltar então nem se fala. Muitas são as empresas que foram e voltaram atrás na primeira dificuldade. Buscamos operação adequada onde tem demanda e consumidor e vamos continuar com essa estratégia", afirmou.
As vendas da companhia foram contratadas em 19 Estados diferentes, contra 18 no mesmo trimestre do ano passado.
Já a velocidade de vendas (VSO) chegou a 28 por cento, ante 27 por cento no segundo trimestre e 21 por cento de janeiro a março. No mesmo período do ano passado, a VSO havia sido de 19 por cento.
Segundo a MRV, o avanço reflete o foco na venda do estoque, com a empresa "gerenciando os lançamentos conforme a demanda de mercado em praças específicas, e balanceando os estoques disponíveis".
No acumulado do ano até setembro, a companhia somou vendas de 3,864 bilhões de reais, alta de 39 por cento sobre igual intervalo de 2012.
REPASSES AOS BANCOS Em relação ao número de repasses aos bancos, a companhia informou um aumento de 27 por cento sobre um ano antes, para 10.655 unidades no terceiro trimestre. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, por outro lado, houve queda de 15 por cento.
"Se não tivéssemos tido greve nos bancos, o repasse seria maior", afirmou Corrêa, a respeito da paralisação nas agências que começou em meados de setembro e terminou recentemente.
Nos moldes de outras empresas do setor, a MRV não traçou metas de vendas e de lançamentos para 2013. Segundo Corrêa, no entanto, os lançamentos do quarto trimestre serão "significativamente superiores" aos do terceiro trimestre.
A MRV vai divulgar seu demonstrativo completo de resultado do terceiro trimestre em 11 de novembro.



RJ e SP registram alta de 13% nas vendas de imóveis.

São Paulo - A venda de imóveis residenciais novos cresceu 13% no primeiro semestre, em nove estados do país, na comparação com igual período do ano passado.
O dado faz parte do levantamento divulgado hoje (15) pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
De janeiro a junho de 2013, foram comercializadas 54,2 mil unidades ante 48 mil no ano anterior.
O resultado foi puxado pelos números da região metropolitana de São Paulo e do município do Rio de Janeiro, considerando que somente os dois apresentaram alta de 39% e 8% nas vendas, respectivamente.
A participação dessas regiões no mercado imobiliário aumentou de 51% para 61% este ano. Somente em São Paulo foram comercializadas 28,7 mil unidades.
Nas outras sete regiões apuradas, houve retração.
A maior queda ocorreu na região metropolitana de Fortaleza (CE), onde foram vendidas 900 unidades a menos do que em 2012, uma redução de 32%. Em seguida, aparece Belo Horizonte (MG), com queda de 16% nas vendas. As regiões metropolitanas de Goiânia (GO) e do Recife (PE) tiveram redução de 9%.
Porto Alegre e a região metropolitana de João Pessoa (PB) tiveram recuos menores, com 4% e 5%, respectivamente.
Na Bahia, os números apurados nos municípios de Salvador, Lauro Freitas, Camaçari e Feira de Santana mostraram decréscimo de 3% nas vendas de imóveis novos.
O levantamento mostra ainda que houve avanço de 9% no número de unidades residenciais lançadas de janeiro a junho.
Foram 3,9 mil unidades a mais este ano, passando de 41,6 mil, em 2012, para 45,5 mil. Além de São Paulo (41%) e Rio de Janeiro (9%), houve crescimento nas regiões metropolitanas de Goiânia (50%) e João Pessoa (48%).
Em Belo Horizonte também foi registrado acréscimo, mas em menor proporção: 2%. No comparativo de lançamentos e vendas, no primeiro semestre deste ano foram comercializadas 8,7 mil unidades a mais do que lançadas.

Fonte: http://exame.abril.com.br

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Entrevista de Ricardo Amorim ao Valor Econômico sobre bolhas imobiliárias.

Tido como um dos motores de qualquer economia, o ramo imobiliário no Brasil nunca esteve tão na mira de empresários e investidores nacionais e estrangeiros como nos últimos sete anos. Foi nesse período que as 14 maiores incorporadoras no país abriram capital na BM&F Bovespa a fim de levantar recursos para suportar o crescimento que viria pela frente. Algumas dessas empresas se deram bem, como a Cyrela Realty, que viu suas ações valorizarem 466,65% desde a realização do IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês), em julho de 2005, até o 27/5, conforme cálculos do Valor PRO.

De olho nesse mercado, muitos fundos de investimentos estrangeiros se constituíram ou migraram parte de seus recursos de outros países para o Brasil. Hoje, há em torno de R$ 20 bilhões em fundos de private equity americanos, ingleses, canadenses, chineses e do Oriente Médio, disponíveis para aplicar no ramo imobiliário nacional, segundo levantamento da Ernst & Young Terco. Eles acompanham as oportunidades crescentes de ganhos e apostam em grandes empreendimentos comerciais, chamados de triplo A, nos galpões logísticos que se instalam estrategicamente próximos a grandes rodovias, além de prédios e loteamentos residências. “Tudo isso deve levar o setor a saltar dos atuais R$ 221 bilhões de receita anual para R$ 270 bilhões em até oito anos”, afirma Viktor Andrade, diretor responsável pela área de real estate e que conduziu o estudo na EYT.

As projeções consideraram indicadores relevantes que influenciam diretamente o setor: como o alto déficit habitacional do país, em torno de 5,6 milhões de unidades, a elevada entrada de Investimento Estrangeiro Direto (IED), que no ano passado somou US$ 4 bilhões para imóveis, a disponibilidade de crédito fácil por meio dos recursos da caderneta de poupança, que superaram os R$ 400 bilhões, e de parte do FGTS, ligada ao financiamento da habitação, próximo a R$ 350 bilhões. Além dos recursos dos fundos de private equity e imobiliários e de negociações feitas por meio dos Certificados de Recebíveis imobiliários (CRI).

A pesquisa também aponta para a possibilidade de altos ganhos no país e conclui que a margem bruta operacional do setor imobiliário do Brasil é uma das mais atraentes do mundo. “É o dobro das dos EUA e da China”, considera Andrade. Ou seja, é mais lucrativo construir aqui. Parte disso se explica pela alta valorização dos preços dos imóveis nos últimos anos.

Segundo o Knight Frank Global House Price Index, índice que monitora os preços de imóveis em 55 países, o Brasil foi onde as cifras mais subiram em 2012: 15,2%. Na sequência aparecem Hong Kong, com alta de 14,2%; Turquia, com 11,5%; e Rússia, com 10,7%. Esses indicadores levaram o Brasil a ser considerado pelo segundo ano consecutivo como o melhor mercado para investimento em imóveis entre os emergentes e o segundo a oferecer melhor oportunidade de ganho de capital, atrás apenas de EUA, de acordo com a Associação Americana de Investidores Estrangeiros em Imóveis (Afire).

Tudo isso faz com que muitos economistas olhem com otimismo para o setor. “Percebo nitidamente que existe um potencial enorme para o ramo imobiliário no Brasil”, afirma o professor titular do I n s p e r, Eduardo Giannetti da Fonseca, que aposta em uma década de crescimento para este ramo de atividade.

E se esse ritmo de alta nos preços levanta suspeitas sobre estouro de bolha imobiliária, o economista Ricardo Amorim, sócio da Ricam Consultoria, contesta. Um levantamento que fez no qual analisou as bolhas imobiliárias que ocorreram pelo mundo desde 1900, conclui o contrário. “Todas as bolhas que encontrei estouraram quando o total do crédito imobiliário superava 50% do PIB e, em alguns casos, passava de 130%. Nos EUA, em 2006,umano antes dos preços começarem a cair, era de 79% do PIB. No Brasil, apesar de todo crescimento dos últimos anos, este número é hoje de 7% do PIB. Além disso, algumas regras do sistema financeiro do país nos protegem. Não é possível hipotecar, por exemplo, mais de uma vez o mesmo imóvel por aqui, como aconteceu lá fora”, afirma Amorim.
Apesar da disparada dos preços dos imóveis no país, o professor de finanças da Fundação Getulio Vargas Fabio Gallo lembra que se comparados os valores do mercado imobiliário do Brasil a outras localidades verifica-se que os preços ainda não estão tão elevados como na Europa, Israel ou Ásia. Mas, quando a comparação é feita com os vizinhos latinos, tem-se um nível de preços elevado. “A média do metro quadrado em Londres está em US$ 21.760, em Tóquio, US$ 15.122, na China, US$ 6.931, e no Brasil, US$ 3.836, enquanto que no Chile o valor médio do metro quadrado está em US$ 1.792”, afirma Gallo, que realizou recente estudo global sobre o setor.

Não fosse o ano de 2012, no qual houve uma pequena retração nas vendas — que já se reverteu no primeiro quadrimestre deste ano — pode-se dizer que a última década gerou uma escalada de números generosos para todos os que resolveram aproveitar a boa onda dos imóveis no Brasil. De 2003 para cá, o volume de crédito concedido pelo sistema financeiro de habitação saltou de R$ 2,21 bilhões, com 36.480 unidades financiadas, para R$ 82,76 bilhões e 453.209 unidades. Em volume financeiro, o crescimento foi de 4.575%, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

“O setor deve crescer mais fortemente este ano, 15% ao menos. No ano passado, houve uma pequena retração nas vendas porque elas vinham crescendo em um ritmo muito forte: 40%, 65% em alguns anos. Nenhum setor suporta essa velocidade. O ideal é crescer 15%, 20% ao ano e se estruturar para isso”, afirma Octávio de Lazari Júnior, presidente da Abecip, que não acha impossível que o Brasil chegue em três anos a um total de dois milhões de unidades financiadas pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

As vendas acumuladas no primeiro quadrimestre só na Região Metropolitana de São Paulo mostram que isso é possível. Foram 12.077 unidades lançadas, alta de 37,4% sobre igual período de 2012. Em março somente, foram vendidas 4.087 unidades na região, um crescimento de 83,9%, e lançados 2.845 unidades, 80,35% a mais em relação a março de 2012, de acordo com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Caixa atinge R$ 100,1 bi em crédito imobiliário.

O valor é 35,4% superior aos R$ 74,0 bilhões em financiamentos realizados no mesmo período de 2012.


São Paulo - A Caixa Econômica Federal atingiu R$ 100,1 bilhões em contratações do crédito imobiliário entre 1º de janeiro e 27 de setembro. O valor é 35,4% superior aos R$ 74,0 bilhões em financiamentos realizados no mesmo período de 2012 e corresponde a 94% do total do crédito imobiliário executado pelo banco no ano passado.
Em nota, a Caixa reiterou a expectativa de que, até o final de 2013, sejam atingidos mais de R$ 130 bilhões em financiamentos imobiliários.
Até o fim de setembro, o empréstimo para a compra deimóveis novos correspondeu a R$ 64,5 bilhões, o equivalente a 64% do total contratado. O crédito para compra de imóveis usados somou R$ 35,5 bilhões, representando os 36% restantes. O porcentual médio dos empréstimos em relação ao valor dos imóveis (chamado de loan to value, LTV) chegou a 73%.
Do total contratado, R$ 59,6 bilhões foram destinados aos financiamentos para aquisição ou construção de imóveis por pessoas físicas e R$ 40,4 bilhões foram negociados em financiamentos para a produção de empreendimentos. O financiamento à produção tem aumentado a sua participação nos últimos anos. Em 2007, correspondia a 14% do total do crédito imobiliário, enquanto em 2013 representa 40% desse montante.
O número de contratos assinados superou 1,4 milhão, o que corresponde a mais de 5,6 mil contratados fechados por dia. A idade dos tomadores de crédito tem decrescido nos últimos anos, segundo a Caixa. O total da carteira do banco tem 44% dos clientes com menos de 35 anos de idade, enquanto nos contratos assinados exclusivamente em 2013 esse porcentual é de 57%.
Dos empréstimos realizados até aqui, foram aplicados R$ 33,1 bilhões com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); R$ 45,3 bilhões do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE); e R$ 14,1 bilhões do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).

Novo limite de crédito pode elevar preço dos imóveis.

O aumento do limite de financiamento da casa própria com FGTS de R$ 500 mil para R$ 750 mil pode elevar a cotação dos imóveis nessa faixa de preço.


São Paulo - O aumento do limite de financiamento da casa própria com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) de R$ 500 mil para R$ 750 mil pode elevar a cotação dos imóveis prontos nos Estados de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e no Distrito Federal nessa faixa de preço.
"Isoladamente, o efeito potencial dessa medida é estimular a demanda e pressionar preços", diz o coordenador do índice FipeZap de preços de imóveisanunciados na internet, Eduardo Zylberstajn. Ele frisa, no entanto, que esse efeito é potencial, uma vez que não é apenas a maior oferta de crédito que influencia a compra do imóvel, mas pesam outros fatores.
Nesse rol, o economista aponta a renda e o emprego, que já não têm o mesmo vigor do passado recente. Além disso, segundo Zylberstajn, há oferta maior de imóveis. Esses fatores podem atenuar o impacto positivo do aumento da disponibilidade de crédito nos imóveis de R$ 500 mil a R$ 700 mil.
A participação dos imóveis prontos, novos e usados nessa faixa de preço no total de anúncios na internet é significativa. Segundo o economista, representa 19% nos Estados de São Paulo e Minas Gerais; 18% no Distrito Federal e 20% no Rio.
Apesar de o economista ressaltar que o mercado imobiliário está esfriando, os indicadores ainda são positivos. Segundo o índice FipeZap, o preço do metro quadrado dos imóveis prontos neste ano acumula alta de 10,5% no Rio e de 8,6% em São Paulo até agosto. No Distrito Federal e em Minas Gerais, a alta é mais moderada, de 2% e 1,5%, respectivamente.
Para a diretora jurídica da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências (Amspa), Ana Carolina Bernardes, ainda não é possível saber como o mercado deve responder às mudanças para uso do FGTS, mas há uma tendência de alta. "Quando houve aumento no teto do FGTS, os preço subiram. Acreditamos que o mercado deve responder da mesma maneira."
Fonte: Exame



Venda de imóveis em SP cresce 45% em 2013, segundo Secovi.

São Paulo - O volume de vendas de imóveis na cidade de São Paulo de janeiro a agosto de 2013 teve uma alta de 45,8% em relação ao mesmo período de 2012, segundo a última pesquisa do Mercado Imobiliário, do Secovi-SP (sindicato da habitação)De acordo com o levantamento, foram vendidas 22.638 unidades nos primeiros oito meses deste ano, ante 15.530 unidades do mesmo período do ano passado.
Na comparação com o mês de julho de 2013, quando foram vendidos 1.674 imóveis, houve um aumento de 106,9%.
O estudo mostra também que o segmento de dois dormitórios se destacou nas vendas de janeiro a agosto, representando 44,4% (10.048 unidades) do volume total.
Lançamentos
Também foi registrada uma alta no número de lançamentos. Segundo dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudo de Patrimônio), até o oitavo mês deste ano foram lançadas 18.261 unidades, aumento de 39,1% ante mesmo período de 2012, quando foram inaugurados 13.127 imóveis.
Apenas em agosto deste ano, foram lançadas 2.875 unidades, aumento de 104,9% em relação a julho deste ano (1.403 unidades) e de 38,4% na comparação com o mês de agosto de 2012, quando foram lançadas 2.078 unidades. 
Regiões com mais lançamentos
Cinco distritos da cidade foram responsáveis por 32% do total de lançamentos do acumulado do ano. Dentre eles, a Barra Funda concentrou o maior número de unidades lançadas (1.533), seguida pela Vila Andrade, com 1.198 unidades, Vila Prudente, com 1.125, Itaim Bibi, com 1.109, e Lapa, que teve 927 novas unidades.

Matéria da folha.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Mercado de imóveis novos em São Paulo continua forte.

A cidade de São Paulo registrou a venda de 3.464 unidades no oitavo mês de 2013, o terceiro maior volume considerando apenas os meses de agosto da série histórica da Pesquisa Secovi-SP do Mercado Imobiliário, que teve sua metodologia modificada em janeiro de 2004. Os outros anos foram 2008 e 2009, com 4.146 e 3.578 unidades, respectivamente.
Em relação à quantidade de imóveis comercializados no mesmo mês do ano anterior, houve crescimento de 86,2% (1.860 unidades). Comparado a julho de 2013, a variação foi de 106,9% (1.674 imóveis).
Já o valor negociado, medido pelo VGV (Valor Global de Vendas) atualizado pelo INCC-DI, atingiu no mês R$ 1.552,3 milhões, volume 80,4% superior ao registrado em julho, de R$ 860,6 milhões, e 47,0% maior que o apurado em agosto de 2012 (R$ 1.055,7 milhões).
O indicador VSO (Vendas Sobre Oferta), acumulado em 12 meses, continua crescendo ao longo do ano e atingiu 67,4% no oitavo mês de 2013.
De acordo com a Embraesp (Empresa Brasileira de Estudo de Patrimônio), os lançamentos no mês totalizaram 2.875 unidades, alta de 104,9% (1.403 unidades) comparado a julho deste ano e de 38,4% (2.078 unidades) diante de agosto de 2012.
Acumulado no ano – Desde o inicio do ano até agosto, a Pesquisa Secovi-SP do Mercado Imobiliário registrou a venda de 22.638 unidades, volume 45,8% superior ao mesmo período de 2012, quando foram negociados 15.530 imóveis. Vale destacar o segmento de 2 dormitórios, com 44,4% (10.048 unidades) do total comercializado nesses oito meses de 2013.
Até agosto, os lançamentos totalizaram 18.261 unidades, com aumento de 39,1% em relação ao mesmo período do ano passado (13.127 unidades).
Em valores, o volume foi de R$ 13,2 bilhões, com crescimento de 53,6% em relação ao ano passado (R$ 8,6 bilhões).
Considerações – O mercado imobiliário manteve bom desempenho em agosto, demonstrando que as empresas superaram o momento de ajuste detectado nos últimos dois anos. As vendas atingiram níveis superiores aos dos últimos quatros anos.
“A explicação para o bom momento são os lançamentos de produtos que atendem à demanda por novas moradias e com valores que cabem no bolso do consumidor”, avalia o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes.
“O acesso ao crédito imobiliário, o crescimento do PIB no segundo trimestre de 2013, a taxa de desocupação de 5,3% em agosto, aliada ao aumento da renda média do brasileiro e ao bônus demográfico que insere milhares de pessoas na demanda por moradia, são fatores que contribuem para embasar os números apurados pela pesquisa”, complementa Bernardes.